os peitos lhe doíam
eram mãos que lhe apertavam,
ou queria que fosse
quando abriu os olhos, chorou
onde iria dar aquela história nenhuma
até quando lhe doeria viver ou lhe emocionaria sobreviver?
seu José, do alto de seu balcão, avisou.
-Menina, quando você chegou, era a mais bela desse lugar. Você morreu. Ninguém te vê mais.
Acizentei-me, pensou. realmente as coisas não estavam fáceis.
A menina, nem tão menina assim, sentou e tomou num gole só seu último conhaque.
e
do copo vazio para o dia seguinte
os buracos da sua vida são bem maiores que os daquelas ruas
por mais um vez, perdeu os sentidos - deviam eram ir embora os sentimentos - desmaiou
lembrou dos sonhos, daqueles de quando era menina de verdade.
de viver dourado, de andar de salto e ter batom.
de conhecer amor
golfou e engoliu
não se sabe o que
viver apesar da vida
pesadelar, apesar dela
era preciso continuar
terça-feira, 17 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
aline
quando foi que me perdi?
morri
que parei
do pouco que vi, lembro-me daquelas vitrines vazias
eu não passei
ou ninguém me viu?
li alguém que não gosto. me emocionou, me questionei e chorei. hora de dormir.
morri
que parei
do pouco que vi, lembro-me daquelas vitrines vazias
eu não passei
ou ninguém me viu?
li alguém que não gosto. me emocionou, me questionei e chorei. hora de dormir.
nada
a superficialidade é o que ainda me resta
não te leio, nem te chego perto.
te calo e me mudo
não me sonhe
não me coma
não me use
as lâmpadas estão acessas, mas tudo está desligado
não me afunde
preciso do seu ar
não te leio, nem te chego perto.
te calo e me mudo
não me sonhe
não me coma
não me use
as lâmpadas estão acessas, mas tudo está desligado
não me afunde
preciso do seu ar
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