terça-feira, 17 de agosto de 2010

insones dedos

A solidão sempre lhe soou familiar,
Aprendeu a conviver com o gigante tamanho da cama
Os pés gelados e o vazio do abraço
pelas noites vagava procurando aplacar dores que lhe sorriam pálidas, recordava-se de imagens dançando soltas
Ruidosas e plásticas,

possuia as unhas roídas e os restos daquelas flácidas canções imaginárias
anéis apertados contrastavam com a imensidão do seu corpo solitário
suas lagoas eram secas;
Repetidos abandonos
absinto
e versos desafinados