quinta-feira, 27 de maio de 2010

Ninguém morre disso...

Enganava-se sondando por seus sinais vitais; por aquela garrafa de gim
e gozava de lagartas entre suas pernas
Os dias eram frios , E tamanho clichê lhe arrancava o ar
As folhas embranquecidas eram um soco escancarando que havia se perdido

Confessou-se demasiadamente, em dúvida de amor, exagerou;
A quem anda em devaneios egocêntricos, quem lhe rouba seus sonhos calígrafos só por lhe lamber os pelos,

ao fim do gim ao meio dia ele partiu

Das poucas palavras lembrou-se que o desamor nunca é recíproco
Essa quase morte rapidamente a sorveu de sua quase vida;
Sentiu frio ; Medo e tentou em vão repetir aquela velha ordem:
NÃO MORRA NÃO MORRA NÃO MORRA