Desisti de tentar me convencer das borboletas, que dizem, azuis
Não me importa em nada as cores saboreadas na imensidão
Vou seguindo minha sombra
Carrego feridas expostas, jorrando abandonos e o fado empesteado do seu hálito fétido
Desisti de me livrar desse abismo, que vejo, branco
Não voltarei desse cinza que pintou meu oceano
Caminho para o nada
Acompanhada da sorridente solidão, e da constante sensação de morte salvação.